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CONHEÇA MELHOR A DOUTORA ALBERTINA DUARTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na foto, de 1985, na TV Gazeta, no meu programa Condição de Mulher, ela é a primeira da esquerda para a direita. Sentadas, estão Albertina, Amelinha Telles, Alda Marco Antonio, Ida Maria e Floriza Verucci. De pé, eu e a Wilminha, então do Conselho da Mulher Negra.

 

depoimento de Isabel Fomm de Vasconcellos

Em 1985  reuni as principais lideranças femininas para perguntar a elas o que esperavam de um programa de televisão que se dispusesse a discutir a condição da mulher na sociedade. Eu tinha conseguido um espaço na TV Gazeta para fazer exatamente isso e, meses depois, consolidei o espaço vendendo o patrocínio para a Johnson&Johnson. Entre as muitas mulheres lutadoras que se tornariam importantes anos depois (como a nossa ex vice prefeita de São Paulo, Alda Marco Antônio, ou Luiza Erundina ou Silvia Pimentel, que hoje está na ONU, além de muitas outras) conheci também uma jovem médica da USP que era louca o bastante para atender gratuitamente as mulheres carentes de madrugada, depois que terminava seu turno de trabalho remunerado na faculdade e no consultório. Era a Albertina Duarte.

Nós estávamos saindo, naquele ano, do duro período de repressão da ditadura militar brasileira. Há apenas 10 anos acontecera o primeiro Ano Internacional da Mulher da ONU e os médicos ainda viam o corpo da mulher apenas como uma máquina reprodutiva.

Se tudo mudou, nessas três décadas, muito se deve ao trabalho de mulheres corajosas como a Albertina. Hoje ela é uma figura pública consagrada. Mas, naqueles tempos escuros, era mal vista por grande parte da classe médica, que temia aquela mulher moderna, livre, que queria informar e libertar as outras mulheres.

Hoje na badalada USP ela não é apenas professora. Ela é também responsável pelo ambulatório de Ginecologia da Adolescência do hospital das Clínicas e na Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo ela foi a coordenadora do Programa Estadual do Adolescente.Ela é a ainda a Coordenadora de Políticas Públicas para a Saúde de Mulher no Estado de São Paulo. Criou o Disk Adolescente e a Balada da Saúde. É reconhecida internacionalmente como uma grande benfeitora das causas femininas, nas áreas da saúde, da sexualidade e dos direitos humanos.

 

Assista um vídeo, produzido pela TV Gazeta de São Paulo, sobre a doutora.